O estabelecimento de função discriminativa ou condicional de respostas e sua participação em classe de estímulos equivalentes
Resumo
Neste estudo verificou-se se padrões de respostas tornar-se-iam estímulos evocativos de outras respostas, se tornar-se-iam membros de classes de estímulos equivalentes e se outros estímulos das classes assumiriam as mesmas funções. O procedimento teve 4 fases: 1) treino de discriminação condicional e teste de formação de classes equivalente com figuras sem sentido (A1, B1, C1 e A2, B2 e C2). 2) Treino de autodiscriminação: 2 padrões de responder (clicar/não-clicar mouse) foram estabelecidos como estímulos condicionais para uma segunda tarefa – de escolha entre 2 estímulos (B1/B2), depois de serem pareados sistematicamente com estes estímulos. 3) Teste do controle da resposta de autodiscriminação: os padrões de responder controlariam a escolha entre 2 novos estímulos das classes de equivalência (C1/C2)? 4) Teste do controle de estímulos das classes de equivalência sobre o responder: a escolha entre C1 ou C2 controlaria desempenho posterior no mouse? Seis adultos concluíram o experimento, sendo que 4 tiveram desempenho positivo no primeiro teste e 3 no segundo Teste. Os resultados sugerem que padrões de respostas podem adquirir funções comportamentais de estímulos e podem fazer parte de classes equivalentes, e estímulos que participam de uma classe de estímulos equivalentes podem compartilhar as mesmas funções comportamentais que tais respostas.
Palavras-chave: autodiscriminação; equivalência de estímulos; transferência de função de estímulo.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5380/psi.v10i2.7688