Voando para longe do ninho: As experiências de estudantes de Medicina morando sozinhos no Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.5380/riep.v26i1.76677Palavras-chave:
educação médica, estudantes universitários, saúde mental, experiências de vida, universidades.Resumo
A transição da adolescência para a vida adulta é caracterizada por transformações, às quais o jovem precisa se adaptar. A entrada na universidade requer mais uma adaptação, já que a rotina acadêmica no Ensino Superior é diferente daquela do Ensino Médio. Este processo é ainda mais complexo no caso do estudante de Medicina, um curso reconhecidamente exigente com seus discentes. Quando estes últimos deixam suas cidades de origem para estudar, passando a viver sem suas famílias, a adaptação à nova realidade é um desafio ainda maior. Muitos têm dificuldades neste processo e apresentam ansiedade, depressão e perturbações do sono. O presente estudo qualitativo pretendeu conhecer – por meio de entrevistas com 14 estudantes – as experiências subjetivas de alunos que se mudaram sozinhos para o Rio de Janeiro para estudar Medicina na Universidade Estácio de Sá. A análise das entrevistas revelou que os participantes apresentaram sentimento de insegurança e ansiedade na fase inicial da mudança e ao começarem os estudos na Universidade, mas, à época da pesquisa, percebiam mais aspectos positivos do que negativos na mudança. Essa alteração de percepção se deu porque descobriram, em si, novas habilidades, adquiriram maior liberdade, maturidade e autonomia. Sua experiência bem-sucedida se deve em parte ao fato de estes estudantes contarem com uma rede de apoio efetiva.
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