O papel moderador do sexo na relação entre acurácia da percepção de emoções e sintomas depressivos
DOI:
https://doi.org/10.5380/riep.v26i1.75794Palavras-chave:
emoções, expressões faciais, diferenças individuais, depressãoResumo
O interesse científico pelo processamento de informações emocionais cresceu nos últimos anos, indicando uma relação importante entre percepção de emoções e diversos transtornos mentais, dentre eles a depressão, além de estar relacionado a diferenças individuais em função do sexo. Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo avaliar o papel moderador do sexo na relação entre sintomas depressivos e déficits na percepção de emoções de jovens adultos. Para tanto, participaram deste estudo 217 universitários, com idades entre 18 e 43 anos (M = 20,8; DP = 5,6), sendo 61,3% do sexo feminino. Foram aplicados um questionário sociodemográfico, Inventários de Depressão de Beck (BDI) e imagens do Picture of Facial Affects (PoFA). Os resultados indicaram correlações negativas fracas entre sintomas depressivos e déficits na acurácia de percepção de alegria, raiva, surpresa, expressões neutras e na acurácia total, com o sexo exercendo efeito moderador nas relações observadas. O conjunto dos resultados corroboram com achados da literatura internacional indicando a necessidade de se levar em consideração o sexo como importante variável durante a avaliação de déficits na percepção de emoções associados a sintomas depressivos.
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