Limiares e fronteiras de uma cidade que ainda vive

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/psi.v22i3.56138

Palavras-chave:

limiar, fronteira, cidade

Resumo

O artigo discorre sobre as articulações entre subjetividade e experiência urbana à luz das categorias de limiar e fronteira de Walter Benjamin. Enquanto a fronteira designa uma linha que tem por princípio de funcionamento conter e manter algo, evitando seu transbordamento e definindo limites, o conceito de limiar se inscreve noutro registro que se notabilizaria por permitir que se transite, com considerável facilidade, de um lugar a outro diferente e, por vezes, mesmo oposto. Ainda que também separe dois territórios, diferente da fronteira, o limiar permite transitar por entre eles. Dessas categorias são ressaltados os sentidos peculiares de tempo e de espaço produzidos pela história, assim como os desafios políticos ensejados por elas para a problematização das práticas de poder sobre a alteridade no capitalismo contemporâneo. Como conclusões, a modulação entre fronteiras e limiares no espaço urbano nos serve de indicativo para afirmar que, latejante por meio dos seus poros, mediante as passagens que a faz respirar, a cidade ainda vive.

Biografia do Autor

Lázaro Batista, Universidade Federal de Roraima, Boa Vista-RR

Doutorando em Psicologia (Universidade Federal Fluminense), Professor do Curso de Psicologia da Universidade Federal de Roraima

Luis Antonio dos Santos Baptista, Universidade Federal Fluminense, NIterói-RJ

Professor Titular do Instituto de Psicologia da UFF, Doutor em Psicologia pela USP,  Pós-doutorado em antropologia urbana na Universidade de Roma, Pesquisador do CNPQ

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Publicado

01-12-2018

Como Citar

Batista, L., & Baptista, L. A. dos S. (2018). Limiares e fronteiras de uma cidade que ainda vive. Interação Em Psicologia, 22(3). https://doi.org/10.5380/psi.v22i3.56138

Edição

Seção

Seção especial