Limiares e fronteiras de uma cidade que ainda vive
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v22i3.56138Palavras-chave:
limiar, fronteira, cidadeResumo
O artigo discorre sobre as articulações entre subjetividade e experiência urbana à luz das categorias de limiar e fronteira de Walter Benjamin. Enquanto a fronteira designa uma linha que tem por princípio de funcionamento conter e manter algo, evitando seu transbordamento e definindo limites, o conceito de limiar se inscreve noutro registro que se notabilizaria por permitir que se transite, com considerável facilidade, de um lugar a outro diferente e, por vezes, mesmo oposto. Ainda que também separe dois territórios, diferente da fronteira, o limiar permite transitar por entre eles. Dessas categorias são ressaltados os sentidos peculiares de tempo e de espaço produzidos pela história, assim como os desafios políticos ensejados por elas para a problematização das práticas de poder sobre a alteridade no capitalismo contemporâneo. Como conclusões, a modulação entre fronteiras e limiares no espaço urbano nos serve de indicativo para afirmar que, latejante por meio dos seus poros, mediante as passagens que a faz respirar, a cidade ainda vive.
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