Reflexões sobre a formação para o SUS e sua articulação com a pesquisa e a in(ter)venção nos cenários das práticas e dos serviços
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v22i3.56076Palavras-chave:
educação em saúde, instituições públicas de saúde, política de pesquisa em saúde, trabalho em saúdeResumo
A partir da experiência dos autores em suas diferentes inserções no Sistema Único de Saúde (SUS), o artigo tem como objetivo refletir sobre alguns pontos da formação em saúde, considerando suas fronteiras com a pesquisa e a intervenção nos cenários dos serviços. As proposições de mudança e a insistência na permanência do modelo biomédico hegemônico coabitam o cotidiano dos atores envolvidos com a saúde pública, fazendo emergir a contradição entre os diferentes paradigmas que sustentam os modelos das práticas e fazeres de saúde. Desse modo, surge a importância estratégica da Universidade, com seus diferentes âmbitos de atuação (ensino, pesquisa e extensão), como indutora de uma formação crítica e voltada para as necessidades da população e produtora de conhecimentos por meio de ações/ofertas de integração entre ensino-serviço-comunidade. Nestes tempos de ataque ao SUS, sua sustentação e defesa necessitam de reflexões e ações que produzam uma formação atenta à realidade da população e uma pesquisa como um dispositivo para produção de conhecimento que modifiquem os modos como trabalhadores, usuários e gestores usam, percebem e operam a saúde de um modelo biomédico para uma perspectiva que contemple diferentes dimensões e a saúde como produção da vida.
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