Coping e racionalização: Atuação de advogados nos casos de disputa de guarda
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v21i3.51414Palabras clave:
burnout, traumatização secundária, coping, custódia da criança, advocacia, psicologia forenseResumen
Divórcio e sua judicialização expõem os advogados a vários fatores estressores inerentes ao contexto de crise, separação e disputa de guarda dos filhos. Este estudo discutiu a racionalização como coping de advogados para fatores estressores associados à atuação deles junto ao divórcio e à disputa de guarda na Justiça. O delineamento do estudo foi qualitativo, exploratório e descritivo. Foram realizadas entrevistas qualitativas semiestruturadas individuais com dois advogados particulares e um público, todos com mais de oito anos de atuação em Varas de Família do Distrito Federal e Territórios. Os resultados indicam que, em função do contexto estressor em que atuam, os advogados tendem a racionalizar o litígio familiar, compreendendo-o como expressão de amor e afeto dos pais para com os filhos, caracterizandose, assim, como estratégia de coping por parte destes atores. Contudo, também apresentavam sinais de Burnout. Constatou-se que isso ocorre em função do processo de formação político-epistemológica do Direito, o qual não dá lugar e nem legitima as emoções e sentimentos dos advogados em sua prática profissional.
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