A Psicologia, o Sistema Único de Saúde e o Sistema de Informações Ambulatoriais: inovações, propostas e desvirtuamentos

Autores

  • Isabel Fernandes de Oliveira
  • Candida M. Bezerra Dantas
  • Ana Ludmila F. Costa
  • Tatiane Medeiros Silva Gadelha
  • Elisa Maria Parahyba Campos Ribeiro
  • Oswaldo H. Yamamoto

DOI:

https://doi.org/10.5380/psi.v9i2.4790

Palavras-chave:

Psicologia, Saúde Pública, Sistema de Informações Ambulatoriais

Resumo

Desde as primeiras incursões de psicólogos no sistema público de saúde discute-se a adeqüabilidade de seus padrões de atuação que, atualmente, redundam numa atenção curativa, individual e ineficiente. Contudo, ressalta-se a interferência das deliberações, orientações e exigências do Sistema Único de Saúde na figura do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS) que fornece uma lista de procedimentos a serem desenvolvidos pelos psicólogos. Este estudo analisou estatísticas dos procedimentos realizados pela Psicologia em Natal/RN, disponíveis no SIA/SUS, com o objetivo de dimensionar como sua estrutura influencia a manutenção dos modelos de atuação. Os dados revelam uma permanência de ações compartimentalizadas, cuja maior proporção abrange os quadros mórbidos. A dificuldade para o desenvolvimento de ações diferentes ou obriga os profissionais a registrarem-nas de forma distorcida, ou os resigna aos atendimentos previstos. Na Psicologia, o sistema de informações restringe atividades que poderiam configurar um modelo de atuação condizente com os ideais da reforma sanitária.

Palavras-chave: Psicologia; Saúde Pública; Sistema de Informações Ambulatoriais.

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Como Citar

de Oliveira, I. F., Dantas, C. M. B., Costa, A. L. F., Gadelha, T. M. S., Ribeiro, E. M. P. C., & Yamamoto, O. H. (2005). A Psicologia, o Sistema Único de Saúde e o Sistema de Informações Ambulatoriais: inovações, propostas e desvirtuamentos. Interação Em Psicologia, 9(2). https://doi.org/10.5380/psi.v9i2.4790

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Artigos