Avaliação de um programa para ensinar comportamento empático para crianças em contexto clínico
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v9i2.4780Palavras-chave:
programação de ensino, comportamento empático, contingências de reforçoResumo
O comportamento empático, entendido como uma classe geral de comportamentos, tem sido considerado necessário para o bom estabelecimento de relações interpessoais. Para a apresentação desse comportamento, muitas vezes é necessária uma intervenção profissional para que ele seja aprendido. Foi objetivo do trabalho avaliar um programa para o ensino desse comportamento para crianças, em contexto clínico. Para construir o programa, o comportamento empático foi decomposto em aprendizagens intermediárias. O ensino dos comportamentos identificados foi feito de maneira gradual, por meio de atividades lúdicas planejadas para ocorrerem sob contingências de reforço positivo. Foram desenvolvidas atividades para o ensino de 09 dos 25 comportamentos intermediários identificados. Desses, sete foram aprendidos pela criança durante as sessões. Os resultados possibilitam evidenciar que, quando o ensino é programado, a aprendizagem ocorre de maneira a possibilitar ao terapeuta intervir mais precisamente sobre aqueles comportamentos que estão com mais dificuldades para serem aprendidos aumentando, dessa forma, a eficiência do atendimento. Ademais, a clara explicitação das aprendizagens intermediárias possibilitou a escolha, criação e adaptação de atividades lúdicas que melhor atendessem ao objetivo proposto para cada encontro, aumentando, dessa maneira, as possibilidades de aprendizagem dos comportamentos relevantes para a criança comportar-se mais empaticamente.
Palavras-chave: programação de ensino; comportamento empático; contingências de reforço.
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