A inclusão de alunos com necessidades educativas especiais e os impasses frente à capacitação dos profissionais da educação básica: um estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v5i1.3316Palabras clave:
educação especial, inclusãoResumen
O presente artigo resulta de um pesquisa realizada em escolas públicas da cidade de Curitiba cujo objetivo foi compreender as principais necessidades dos profissionais da educação básica em relação à inclusão de alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino, prevista na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Foram feitos, num período de três meses, estudos de caso em 9 escolas através de questionários, entrevistas, reuniões, observações participantes em sala de aula e em atividades extraclasse. Foram acompanhados 31 alunos com necessidades especiais, 33 professores e 15 membros de equipes pedagógicas, tendo sido atingidos os três níveis da educação básica. Os resultados da pesquisa indicaram que a maioria das escolas investigadas não têm um projeto específico de inclusão, o que parece acarretar dificuldades como rigidez curricular, metodológica e avaliativa, bem como falta de esclarecimento sobre as necessidades educativas especiais. Observou-se também a necessidade de instrumentalização dos professores para o atendimento de alunos com necessidades especiais. Constatou-se que a concepção de aluno vigente na escola tende à homogeneização, o que é incompatível com a inclusão. Assim, ainda é creditada ao aluno com necessidades especiais a responsabilidade por seu aprendizado nas classes regulares de ensino. Pôde-se concluir que a implementação da inclusão requer o preparo das escolas e dos profissionais da educação para esta nova realidade. A conjuntura aponta a necessidade de o Estado comprometer-se com a inclusão, pois cabe ao poder público oferecer as condições que permitam a instrumentalização das escolas e dos profissionais da educação.
Palavras-chave: educação especial, inclusão.
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