A filosofia no limite da negação da Vontade de vida

Autores/as

  • Juliana Domingues de Campos Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5380/petfilo.v18i1.74009

Resumen

No penúltimo parágrafo de O mundo como vontade e como representação, Schopenhauer, contra a tendência do livro até então, dá um caráter especial à razão na negação da Vontade de vida. O conhecimento abstrato é, nesse contexto, como clarividência da razão, o fundamento para se atingir o conhecimento puramente intuitivo. A partir da análise de algumas formas de conhecimento (conceito, sentimento e Ideia) apresentadas no tomo I da obra, tem-se uma diferenciação clara entre os âmbitos da explicação e da significação do mundo na metafísica da vontade. Assim, o objetivo deste artigo é indicar um possível limite da filosofia, tomando como exemplo a tentativa de conceitualização do nada no último parágrafo da obra, e, por fim, propor uma reflexão acerca do papel do filósofo, para Schopenhauer, na negação da Vontade de vida.

Biografía del autor/a

Juliana Domingues de Campos, Universidade Federal do Paraná

Graduanda em Filosofia na Universidade Federal do Paraná – UFPR

Citas

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Publicado

2020-05-29

Cómo citar

Domingues de Campos, J. (2020). A filosofia no limite da negação da Vontade de vida. Cadernos PET-Filosofia, 18(1). https://doi.org/10.5380/petfilo.v18i1.74009