O conceito de vontade de Schopenhauer e alguns desdobramentos na Psicanálise freudiana

Autores/as

  • Giovanni Vieira de Carvalho Novelli Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5380/petfilo.v18i1.74003

Resumen

Este artigo tem por objetivo apresentar o desenvolvimento do conceito de “vontade” na obra O mundo como vontade e representação (1818-9) do filósofo alemão Arthur Schopenhauer. Pretende-se apresentar o conceito perpassando inicialmente pela dicotomia kantiana da Crítica da razão pura entre “coisa em si” e “fenômeno”. Depois, seguiremos as observações feitas por Schopenhauer a essa categorização da realidade e suas ressalvas, para, então, explicitarmos a sua respectiva filosofia fundamentada na oposição entre “vontade” e “representação”. Por último, a influência desse pensamento na denominada “segunda tópica” (pós 1920) na obra do pai da Psicanálise, Sigmund Freud.

Biografía del autor/a

Giovanni Vieira de Carvalho Novelli, Universidade Federal do Paraná

Graduando em Filosofia na Universidade Federal do Paraná – UFPR

Citas

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SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação, 1º tomo. Tradução, apresentação, notas e índices de Jair Barboza. 2. ed. São Paulo: Editora Unesp, 2015.

Publicado

2020-05-29

Cómo citar

Vieira de Carvalho Novelli, G. (2020). O conceito de vontade de Schopenhauer e alguns desdobramentos na Psicanálise freudiana. Cadernos PET-Filosofia, 18(1). https://doi.org/10.5380/petfilo.v18i1.74003