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SUBCIDADANIA LGBTQ E PROTEÇÃO SOCIAL NA PANDEMIA DE COVID-19

Beatriz Santos Barreto

Resumo


A pandemia de COVID-19 no Brasil está sendo defi nida por informações
desencontradas, omissão estatal e claras desigualdades. Em meio a isso,
anos de precarização de serviços públicos e políticas sociais deixam
uma grande parcela da população desamparada econômica e socialmente.
Este artigo analisa a gestão do governo brasileiro da pandemia
de COVID-19 através da cidadania LGBTQ. A cidadania brasileira é
profundamente marcada por desigualdades que criam subcidadanias.
Aliado a isso, políticas neoliberais precarizam serviços públicos essenciais,
em prol do setor privado. Por muito tempo, a sociedade civil
trabalhou em parcerias público-privadas para oferecer tais serviços, sem
que o Estado precisasse fortalecer sua própria estrutura. Porém o que
fazer diante de um governo hostil a movimentos sociais? Comunidades
marginalizadas frequentemente se organizam para preencher as lacunas
deixadas pelo Estado, porém existem limitações para sua atuação.
Especialmente em tempos de crise fi ca evidente a necessidade de que
o Estado ocupe o papel principal de proteção social, considerando as
particularidades de cada segmento da população.


Palavras-chave


pandemia COVID-19, cidadania, direitos LGBTQ, saúde pública, respostas comunitárias

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/nesef.v9i2.77986