A VERGONHA QUE NÃO NOS PERTENCE
DOI:
https://doi.org/10.5380/nesef.v8i1.68949Palavras-chave:
Agamben, Auschwitz, Sujeito, Ética, LinguagemResumo
Buscamos no presente trabalho redeterminar a categoria filosófica de sujeito, levando em conta o evento de Auschwitz. Será apresentada, a partir da leitura de textos de Giorgio Agamben e de testemunhas dos campos de concentração nazistas, uma análise dos movimentos de subjetivação e dessubjetivação que constituem o indivíduo. Tal definição não pode vir desacompanhada de um estudo da linguagem e, por isso, este texto sempre manterá a possibilidade da fala em seu horizonte teórico. Está em pauta também a compreensão ou, pelo menos, a especulação de um novo discurso acerca da ética, uma vez que uma nova compreensão acerca do sujeito assim o demandaria.