DESCOLONIZAÇÃO METAFÍSICA: ESBOÇO DE MANIFESTO CONTRA-FILOSÓFICO

Autores

  • Marco Antonio Valentim Universidade Federal do Paraná - UFPR

DOI:

https://doi.org/10.5380/nesef.v8i1.68944

Palavras-chave:

cosmopolitismo, racismo, ontologia, mundo, descolonização.

Resumo

Este breve ensaio toma como ponto de partida a hipótese de que há um vínculo constitutivo do discurso filosófico moderno com o etnocídio, exemplificado pelo cosmopolitismo kantiano enquanto paradigma do “racismo europeu” (Deleuze & Guattari). Buscam-se os fundamentos metafísicos desse vínculo com apoio no diagnóstico do processo colonial produzido por Lévi-Strauss e, sobretudo, por Fanon e Césaire. Sustenta-se que, de um ponto de vista metafísico, colonização e descolonização se caracterizam por modos divergentes de realizar a diferença ontológica de mundo entre povos distintos. O ensaio esboça, por fim, uma problematização do papel histórico da filosofia na instituição da colonialidade.

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Publicado

2019-09-03

Como Citar

Valentim, M. A. (2019). DESCOLONIZAÇÃO METAFÍSICA: ESBOÇO DE MANIFESTO CONTRA-FILOSÓFICO. Revista Do NESEF, 8(1). https://doi.org/10.5380/nesef.v8i1.68944