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Nota sobre uma família de Jornalistas

Helio de Freitas Puglielli

Resumo


O primeiro jornal do Paraná nasce com a transformação da Quinta Comarca de S.Paulo em nova província do Império. Fundando o “19 de Dezembro”, o jornalista carioca Cândido Lopes atende à necessidade de veicular as publicações oficiais da nova administração provincial. Nos anos seguintes, surgem outros jornais: algumas caixas de tipos móveis e um prelo são suficientes para imprimir uma folha (quatro páginas), geralmente com textos panfletários. Entre os pequenos jornais que dessa forma proliferam destacam-se os de cunho político, como a liberal “Província do Paraná” e a conservadora “Gazeta Paranaense”, e principalmente “A República” (oposicionista na época imperial e, posteriormente, porta-voz da oligarquia republicana que toma o poder). O “Dezenove de Dezembro”, independente, é o primeiro a ter circulação diária, a partir de 1884.
Já no século XX, com o avanço das técnicas gráficas, os jornais enfim aumentam o número de páginas e intensificam a periodicidade com que circulam. São fundados a “Gazeta do Povo” e “O Dia”, considerados “modernos” na época, enquanto o histórico “A República” é sintomaticamente “empastelado” na Revolução de 30.
Desenrola-se, então a saga de uma família, que neste texto tenta-se esboçar.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/nep.v6i2.78447

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