“RECORDAR É PODER”: ESTRATÉGIAS DE UMA MEMÓRIA FAMILIAR DISTINTA EM CENTENÁRIAS FAZENDAS DO CARIRI PARAIBANO

Autores

  • Valdênio Freitas Meneses

DOI:

https://doi.org/10.5380/nep.v5i2.70866

Palavras-chave:

elite, família, reconversões sociais, memória, Cariri paraibano

Resumo

O artigo propõe analisar estratégias que envolvem usos da memória familiar associada a centenárias fazendas na região do Cariri Paraibano. Utilizando do exemplo das fazendas Capitão-Mor e Pitombas da família Fernandes Batista é possível analisar como, em um contexto de transformações sociais recentes, parte de uma elite rural sob ameaça de desprestígio transformou patrimônios materiais e simbólicos. Esse tema é próximo a um debate no campo de estudos das reconversões sociais, estratégias de mudança e permanência sobre capitais econômicos, culturais e simbólicos. São analisadas duas estratégias da família Fernandes Batista: uma parte dos livros de memória que destacam a escolarização de duas gerações da família. Já outra estratégia trata da conservação do patrimônio material tornando as fazendas – outrora espaços de produção econômica em museus e arquivos, ou seja,  locais de memória e culto e nostalgia de uma ordem social pecuarista passada.

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Publicado

2019-12-18

Como Citar

Meneses, V. F. (2019). “RECORDAR É PODER”: ESTRATÉGIAS DE UMA MEMÓRIA FAMILIAR DISTINTA EM CENTENÁRIAS FAZENDAS DO CARIRI PARAIBANO. Revista NEP - Núcleo De Estudos Paranaenses Da UFPR, 5(2), 84–94. https://doi.org/10.5380/nep.v5i2.70866

Edição

Seção

Dossiê