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OS CRIMES DO CAPITÃO-MOR DE SÃO FRANCISCO DO SUL DOMINGOS FRANCISCO FRANCISQUES, VULGO “CABECINHA”

Fernando Hinsching, Rafael José Nogeira, Ian Pogan

Resumo


O capitão-mor Domingos Francisco Francisques, que acabou ficando mais conhecido na cidade de São Francisco do Sul por “Cabecinha” ficou marcado na memória social de São Francisco do Sul como o autor de vários crimes horríveis e hediondos e sem contar suas ações tirânicas e abusivas. Vamos mapear a atuação do personagem começando por analisar os estudos mais antigos de Lucas Alexandre Boiteux (1912), Luís Gualberto (1958) e mais recentemente o trabalho de Carlos da Costa Pereira (1984). A partir de suas hipóteses entrelaçadas com a documentação primária ancorada em cartas do período buscaremos pontuar suas ações. A primeira carta é de 1712 do Rei Dom João V ao governador da praça de Santos onde ele explicita estar ciente dos crimes de Cabecinha. A segunda a terceira carta juntamente com a sentença em 1721 é do ouvidor de São Paulo Rafael Pires Pardinho que detalha todos os passos de “Cabecinha” e qual foi seu julgamento e sentença diante de tudo que levantou e analisou relativo as acusações que teve em suas mãos. Indo por esses dois caminhos pretendemos fundamentar nossa análise mapeando suas ações criminosas, relacionando metodologia, teoria e fontes primárias. A genealogia de “Cabecinha” e sua família será outro caminho que usaremos para entender as nuances do personagem e de que forma ele se inseriu no contexto do qual resultou seus crimes. Nos afastaremos um pouco das lendas e mitos não por considerarmos irrelevantes, mas exatamente por entendermos que ela necessita de mais espaço para a análise.


Palavras-chave


Genealogia, “Cabecinha”, memória, crimes.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/nep.v5i1.67671

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