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UMA CONCISA PROSOPOGRAFIA DOS CONSELHEIROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (CAD) DA COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ (SANEPAR) ENTRE 2003 E 2010

Marcus Roberto de Oliveira

Resumo


Com a posse de Roberto Requião no governo do Estado do Paraná em 2003, um expressivo conflito político é iniciado no campo do saneamento básico (água tratada e esgotamento sanitário) paranaense. Amparado num acordo de acionistas formalizado em dezembro de 1998 pelo governo Jaime Lerner (antecessor de Requião) acerca do controle da Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR), o conglomerado do Dominó Holdings passou a desfrutar de significativa influência nas decisões da SANEPAR e, consequentemente nas iniciativas de formulação, implantação e administração dos serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto na região. O embate envolvendo o governo Requião e a Dominó Holdings fundamentou-se na divergência de visões político-administrativas que de um lado opunha uma socialização estratégica de tais ofícios e, do outro, sua exploração especulativa financeira. Nessa dicotomia, por meio de um enfrentamento que envolveu agentes estatais e privados, o controle das políticas públicas de saneamento básico foi objeto de disputa, num panorama que perdurou de janeiro de 2003 a dezembro de 2010. Assim, o presente artigo tem como objetivo oferecer uma sucinta análise prosopográfica, a partir de capitais, posicionamentos e trajetórias, dos principais agentes dessa querela: os conselheiros do Conselho de Administração (CAd) da SANEPAR. O referido recorte tem como referências os lavrados poderes dessa estrutura nas definições dos serviços de água e esgoto do Paraná, bem como sua configuração em espaço de rezingas políticas no período mencionado.

Palavras-chave


Prosopografia, Conselheiros do CAd da SANEPAR entre 2003 e 2010, Capitais, Conflitos, Trajetórias.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/nep.v5i1.67664

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