A região do Contestado, a fome e a pobreza como permanência da guerra

Autores

  • Vanessa Maria Ludka

DOI:

https://doi.org/10.5380/nep.v2i5.49559

Resumo

A noção que se tem corretamente do que seja fome é uma noção bem incompleta, como já dizia Josué de Castro. O tema da fome é bastante vasto e complexo. Seus aspectos são vários, embora os fundamentos e origens do fenômeno conduzam a uma conclusão lógica, a de que a fome é um problema social.  Dentro deste escopo, o objetivo desta pesquisa foi compreender a fome e a pobreza existentes na Região do Contestado, buscando avaliar se a mesma é uma herança da Guerra do Contestado ou uma questão social, política, econômica e cultural que permanece ao longo do tempo. Para formar e designar como Região do Contestado a área de estudo, optou-se por estudar duas associações de municípios que compõem as microrregiões catarinenses: a AMPLANORTE e AMARP – a estas duas, se dá, o nome de Região do Contestado, por serem mais do que representativas no contexto das análises desta pesquisa. Percebe-se que a persistência da fome e da pobreza, não está liga à escassez ou à dificuldade física de acesso ao alimento, mas, sim, ao baixo poder aquisitivo de boa parcela da população que por conta disso, não possui renda suficiente para que possam alimentar-se de forma adequada.

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Publicado

2016-12-05

Como Citar

Ludka, V. M. (2016). A região do Contestado, a fome e a pobreza como permanência da guerra. Revista NEP - Núcleo De Estudos Paranaenses Da UFPR, 2(5), 1–24. https://doi.org/10.5380/nep.v2i5.49559