“É brincando que se aprende”: um estudo do acervo das bonecas Karajá do MAE-UFPR

Autores

  • Adriane dos Santos Tavella Ferrari

DOI:

https://doi.org/10.5380/nep.v2i1.45441

Resumo

As crianças sempre fascinaram muitos pesquisadores nas mais diversas áreas com seu mundo à parte e suas representações. A Antropologia da criança ”olha“ para esse grupo que até então tinha muita pouca representatividade nos temas de pesquisa antropológica. Este artigo discute, a partir de um balanço da literatura disponível, a relação entre a Antropologia e a construção do papel da criança em algumas sociedades e como a criança passa a ser vista não mais como um simples “imitador”, termo utilizado por Florestan Fernandes, mas como um agente produtor de conhecimento em seu grupo. Outro ponto ressaltado é a construção de uma categoria conceitual dentro da Antropologia onde a criança é vista como agência, termo utilizado por Angela Nunes, na construção do seu espaço lúdico com brincadeiras e brinquedos e sua interação no espaço social de seu grupo. O artigo ainda apresenta parte do acervo de bonecas Karajá do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR como ilustração de que brincar não é apenas algo lúdico, mas algo que também faz a sociedade e o grupo social no qual está inserido.

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Publicado

2016-02-26

Como Citar

Ferrari, A. dos S. T. (2016). “É brincando que se aprende”: um estudo do acervo das bonecas Karajá do MAE-UFPR. Revista NEP - Núcleo De Estudos Paranaenses Da UFPR, 2(1), 110–133. https://doi.org/10.5380/nep.v2i1.45441