“TRANSAMAZÔNICA: O CAMINHO DO HOMEM”: DITADURA MILITAR, PROPAGANDA E PROJETO DE URBANISMO RURAL EM UM RECÔNDITO DA AMAZÔNIA
DOI:
https://doi.org/10.5380/his.v73i1.97616Resumo
O artigo analisa a construção da rodovia Transamazônica e os projetos de colonização na Amazônia entre Altamira e Medicilândia, no sudoeste do Pará, durante a ditadura militar. Explora como a propaganda governamental, especialmente na década de 1970, incentivou a migração para a região, apresentando-a como uma solução para crises no Nordeste e exclusão de agricultores no Sul. Demonstra como a Transamazônica foi promovida como símbolo de um “Brasil Novo”, oferecendo terra e trabalho, embora a realidade fosse marcada por falta de infraestrutura e condições adversas. Baseado em documentos do Arquivo Nacional e na obra Urbanismo rural, de José Geraldo da Cunha Camargo, dialoga com as teorias de Agamben e Foucault. Examina como a ditadura moldou a colonização com estratégias tecnocráticas, ignorando especificidades locais, e analisa o papel da propaganda e do “urbanismo rural” na construção de um estado de necessidade para legitimar o projeto e exercer o controle social sobre a sociedade.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a Revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
Os textos da revista estão licenciados com uma Licença 
Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
