Frestas no Tempo e as Novas Agentividades Históricas no Antropoceno

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/his.v71i1.88999

Palavras-chave:

Antropoceno, história, agentividade

Resumo

O presente artigo tem como objetivo refletir acerca da reconfiguração epistemológica da ciência histórica suscitada pelo conceito de Antropoceno. Para tanto, foi dividido em três partes. Na primeira, a partir de autores como Ailton Krenak, Keith Thomas, Bruno Latour, Isabelle Stengers e Pierre Clastres questiona-se a neutralidade dos discursos científicos e filosóficos. A segunda parte se destina a analisar as diversas formas de se compreender historicamente e de se nomear a atual crise socioambiental tendo como base as contribuições de Jason Moore e Donna Haraway. Por fim, avalia, no campo da ciência histórica, algumas implicações teóricas da percepção de que o planeta é dotado de uma historicidade própria. Para isso, dialoga com o geocientista Jan Zalasiewicz e demais autores, como Zoltan Simon que propõe outras formas de se pensar agentividades históricas, temporalidades e a própria noção de historicidade.

Biografia do Autor

Alice Fernandes Freyesleben, Universidade Estadual do Paraná

Possui graduação em História pela Universidade Federal do Paraná. Mestrado e Doutorado pelo  Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal do Paraná. Atualmente é professora colaboradora do Colegiado de História da Unespar - Campus Paranaguá onde ministra disciplinas e orienta trabalhos de conclusão de curso nas áreas de História Moderna e Contemporânea e de Teoria da História. 

Desenvolve pesquisas relativas à narratividade e à historicidade das práticas científicas a partir dos debates relacionados ao Antropoceno.

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Publicado

2023-04-14

Como Citar

Freyesleben, A. F. (2023). Frestas no Tempo e as Novas Agentividades Históricas no Antropoceno. História: Questões & Debates, 71(1), 146–173. https://doi.org/10.5380/his.v71i1.88999

Edição

Seção

DOSSIÊ: OS TEMPOS NA (DEPOIS DA) HISTÓRIA: REVOLTAS, CRISE E GUERRA