Racismo acadêmico e seus afetos

Autores

  • Mariléa de Almeida Doutora em História - UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.5380/his.v69i2.80267

Palavras-chave:

racismo acadêmico, afeto, relações de poder

Resumo

Neste artigo, o racismo acadêmico é compreendido como uma tecnologia de poder
cujas práticas de discriminação racial acontecem de forma velada ou explícita em
instituições acadêmicas. Partindo de uma experiência pessoal, o texto pergunta de que modo os circuitos afetivos e as relações de poder sustentam o silêncio e o manejo dos incômodos em torno dessas práticas. O trabalho fundamenta-se teoricamente nas abordagens sobre racismo, afeto e relações de poder, inspiradas nas análises de Achile Mbembe (2014), Beatriz Nascimento (2018), Franz Fanon (2008) e Maria Aparecida da Silva Bento (2014).

Biografia do Autor

Mariléa de Almeida, Doutora em História - UNICAMP

Doutora em História IFCH/ UNICAMP. (2018). Em 2015, realizou o doutorado sanduíche na Columbia University (Nova York), com foco nos feminismos negros estadunidenses. Mestre em História pela Universidade Severino Sombra. Especialista (Pós-graduação lato sensu) em Filosofia pelo Centro Universitário de Barra Mansa. Especialista (Pós-graduação lato Sensu) em História do Brasil Pós Trinta pela Universidade Federal Fluminense. Foi professora de história nos segmentos fundamental e médio nas redes públicas estadual e municipal no Estado do Rio de Janeiro. (1998-2011). No ensino superior, além de experiência na rede privada (2007-2013), atuou como professora orientadora on-line no projeto REDEFOR/UNICAMP (2011-2012) no curso de Especialização Lato Sensu para professores da Rede Pública de Ensino no Estado de São Paulo.

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Publicado

2021-07-14

Como Citar

Almeida, M. de. (2021). Racismo acadêmico e seus afetos. História: Questões & Debates, 69(2), 96–109. https://doi.org/10.5380/his.v69i2.80267

Edição

Seção

Dossiê: Ascensão e Queda do Paraíso Tropical