QUANDO OS POETAS SE DESPEDIRAM DA FELICIDADE: BAUDELAIRE E DOSTOIEVSKI CRITICAM AS UTOPIAS
Resumo
Neste artigo se faz uma discussão sobre o estatuto da literatura como fonte histórica. Sua meta principal é questionar um modo de
interpretação hoje predominante, que lê os textos literários como
representações de uma realidade dada. Para tanto, são discutidos dois textos, de Baudelaire e Dostoievski, nos quais os autores inscreveram a liberdade do querer no cerne do ato da leitura. A proposta, extraída das poéticas dos autores discutidos, é se perceber a literatura como tentativa de intervenção ética e política nos conflitos de um certo tempo, mediante a via oblíqua do ato ficcional.
interpretação hoje predominante, que lê os textos literários como
representações de uma realidade dada. Para tanto, são discutidos dois textos, de Baudelaire e Dostoievski, nos quais os autores inscreveram a liberdade do querer no cerne do ato da leitura. A proposta, extraída das poéticas dos autores discutidos, é se perceber a literatura como tentativa de intervenção ética e política nos conflitos de um certo tempo, mediante a via oblíqua do ato ficcional.
Palavras-chave
mímesis; utopia; poética; poetics
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5380/his.v44i0.7934