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Arquivo, memória e ditadura em três documentários subjetivos

Laecio Ricardo de Aquino Rodrigues, Sara Rebeca Paulino de Brito

Resumo


Neste artigo, analisamos três filmes que se inserem na tradição do documentário em primeira pessoa – vertente na qual o diretor deixa os bastidores, ocupa a cena e partilha conosco algumas de suas aflições/inquietações, num transbordamento subjetivo surpreendente. São eles: Person (2007), de Marina Person; Diário de uma busca (2010), de Flávia Castro; e Os dias com ele (2012), de Maria Clara Escobar. São obras dirigidas por filhas que, pela via cinematográfica, desejam reencontrar algo da trajetória dos seus pais; são produções que, com intenções e resultados diferentes, recorrem às imagens de arquivo para reelaborar uma memória familiar e assim recuperar histórias de vida que sofreram reviravoltas com a instauração do regime militar no Brasil em 1964.

Palavras-chave


Documentário em primeira pessoa; Arquivo imagético; Ditadura militar

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/his.v71i2.71600