VESTIRES INDÍGENAS EM BONECAS KARAJÁ: ARGUMENTOS PARA UMA HISTÓRIA DA INDUMENTÁRIA NO BRASIL

Autores

  • Rita Morais de Andrade Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5380/his.v65i2.55395

Palavras-chave:

história da indumentária indígena e brasileira, bonecas karajá (ritxoko) e coleções de museus, patrimônio histórico nacional

Resumo

Este artigo inaugura uma reflexão sobre o modelo de pensamento que origina a categoria “indumentária indígena” na história da indumentária no Brasil e sobre o modo como a formação dessa tipologia de coleções nos museus pode interferir na construção de valores éticos e estéticos dos modos de vestir. Apresentam-se aqui alguns desafios para uma história da indumentária a partir de estudos de coleções classificadas de étnicas, como as de indumentária indígena. Essa proposta baseia-se em análise da indumentária indígena nas bonecas karajá, as ritxoko, registradas como patrimônio imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico – IPHAN, em 2012. A partir desse estudo seminal, discuto certos percursos metodológicos de pesquisa visando a construção de uma história da indumentária brasileira que considere a cultura material e as visualidades aspectos importantes de investigação. Concluo que essa indumentária indígena está apenas parcialmente indicada nos museus em suas coleções etnográficas, motivo pelo qual sugiro que o historiador considere conflitos sociais atuais quando incluir esse patrimônio cultural no corpus de sua pesquisa. 

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Publicado

2017-09-22

Como Citar

de Andrade, R. M. (2017). VESTIRES INDÍGENAS EM BONECAS KARAJÁ: ARGUMENTOS PARA UMA HISTÓRIA DA INDUMENTÁRIA NO BRASIL. História: Questões & Debates, 65(2), 197–222. https://doi.org/10.5380/his.v65i2.55395

Edição

Seção

Dossiê: Histórias da Moda