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OS ÍCONES E SEUS SIGNOS: A APLICABILIDADE DAS IMAGENS NAS PESQUISAS E ESTUDO DA HISTÓRIA DO IMPÉRIO BIZANTINO

Paulo Augusto Tamanini

Resumo


O estudo das imagens tende a circunstanciar informações que reverbera em um campo de abordagens multifacetado, aberto à estranheza da História. Quando o objeto em análise trata de um conjunto de ícones bizantinos, parece natural reportá-lo aos assuntos de Teologia, negando a possibilidade de a História também sobre ele arguir, discorrer e tecer seus pareceres. Contrariando esta tendência, este artigo aborda os ícones bizantinos em sua historicidade, em sua feitura estética e diálogo com a Teologia da Igreja Ortodoxa Oriental. Por receber influências dessas áreas do saber, a abordagem é pensada transdisciplinarmente, usando como ponto de partida o conceito de signo pensado por Gilles Deleuze. Quer igualmente contribuir em alguns pontos teóricos acerca do uso das imagens bizantinas na construção da narrativa historiográfica.

Palavras-chave


Iconografia Bizantina, História das Imagens, Gilles Deleuze, Iconologia Oriental e Religiosidades

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/his.v65i1.46370