Etnografia e violência no país do Apartheid: dois relatos sobre África do Sul
DOI:
https://doi.org/10.5380/his.v62i1.44150Resumo
O artigo analisa duas narrativas sobre o apartheid da década de 1980. Um desses relatos engloba múltiplos microrrelatos: trata-se do trabalho do antropólogo norte-americano Vincent Crapanzano sobre os africâneres (ou bôeres) da África do Sul. Crapanzano realiza uma etnografia “plurivocal”, “polifônica” e “dialógica”. A outra narrativa é do jornalista sul-africano Rian Malan. Seu livro apresenta uma crônica das violências cotidianas decorrentes do apartheid. Quais são as estratégias estilísticas, políticas e éticas escolhidas no momento de descrever o apartheid? Quais são as consequências e os dramas morais produzidos por um sistema de segregação que não admitia ambiguidades classificatórias nem dissidências políticas ou étnicas? A partir de uma comparação dessas narrativas, este artigo indaga sobre os efeitos do apartheid na subjetividade individual e coletiva de uma sociedade dividida.
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