A EMIGRAÇÃO AÇORIANA PARA O BRASIL, POR MEADOS DO SÉCULO XIX, E A QUESTÃO DA “ESCRAVATURA BRANCA”

Autores

  • Susana Serpa Silva

DOI:

https://doi.org/10.5380/his.v56i1.28638

Palavras-chave:

“escravatura branca”, emigração ilegal, Açores, legislação, discurso político, opinião pública

Resumo

A partir da década de 30 do século XIX, quando se intensificou o fluxo de emigração açoriana para o Brasil, houve a percepção, por parte de autoridades e de alguma opinião pública, de um fenómeno a que chamaram “escravatura branca”, indissociável da avultada e incontrolável emigração clandestina, transversal a todo o Portugal. Aquela designação, paradoxal num tempo em que se procurava reprimir e extinguir a prática do tráfico negreiro, decorria das degradantes condições de viagem e da exploração laboral a que muitos dos emigrantes eram sujeitos, especialmente quando se deixavam enredar pelas promessas dos engajadores. A visão desta realidade, a partir da opinião pública e do discurso político, bem como as tentativas de controlá-la e combatê-la, constituem o objecto de estudo deste artigo que, naturalmente, não esgotará o assunto.

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Publicado

2012-08-22

Como Citar

Serpa Silva, S. (2012). A EMIGRAÇÃO AÇORIANA PARA O BRASIL, POR MEADOS DO SÉCULO XIX, E A QUESTÃO DA “ESCRAVATURA BRANCA”. História: Questões & Debates, 56(1). https://doi.org/10.5380/his.v56i1.28638

Edição

Seção

Dossiê - Deslocamentos: trabalho e identidades