Administração colonial na capitania do ouro: uma análise do contrato das entradas no final da primeira metade do Setecentos

Autores

  • Fernando Gaudereto Lamas

DOI:

https://doi.org/10.5380/his.v47i0.2763

Palavras-chave:

contratos, entradas, Minas Gerais, século XVIII, contract holders, entries, XVIII century

Resumo

O principal objetivo deste artigo é analisar o contrato das entradas para as Minas Gerais entre o final da primeira metade e o início da segunda metade do século XVIII, tanto sob a ótica administrativa quanto sob a econômica. Cremos que essas duas formas de perceber esse contrato podem auxiliar no entendimento do dinamismo da economia mineira setecentista, uma vez que enfoca não somente a produção de ouro, objetivo principal do estabelecimento dos registros nas entradas, mas leva em conta ainda a circulação de gêneros e de pessoas pela referida capitania. Dentro ainda dessa perspectiva, acreditamos que o estudo mais detido sobre a ação dos contratadores esclarecerá as peculiaridades do sistema de contratos, uma vez
que era por meio da arrematação em hasta pública de determinados contratos régios, como era o caso do contrato de todas as entradas para as Minas Gerais, que Portugal colocava em prática a administração colonial.

Biografia do Autor

Fernando Gaudereto Lamas

Graduado em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Mestre em História Econômica e Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor da Faculdade de História das Faculdades Integradas de Cataguases, em Cataguases/MG e da Faculdade de Minas (FAMINAS) em Muriaé/MG; professor da Pós-Graduação (lato senso) em História Social do Brasil da Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora/MG e da Pós Graduação (lato senso) em História Econômica da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

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Como Citar

Gaudereto Lamas, F. (2007). Administração colonial na capitania do ouro: uma análise do contrato das entradas no final da primeira metade do Setecentos. História: Questões & Debates, 47(2). https://doi.org/10.5380/his.v47i0.2763

Edição

Seção

Artigos