UM JOVEM NATURALISTA NUM NINHO DE COBRAS: A TRAJETÓRIA DE JOÃO DA SILVA FEIJÓ EM CABO VERDE, EM FINAIS DO SÉCULO XVIII
DOI:
https://doi.org/10.5380/his.v36i0.2688Palavras-chave:
história das ciências naturais, naturalistas brasileiros do século XVIII, história das instituições em Portugal, juventude no século XVIII, viagens filosóficas, history of Natural Sciences, brazilian naturalists of the 18th century, history of portugueseResumo
Ao acompanhar o naturalista João da Silva Feijó em suas explorações feitas no arquipélago de Cabo Verde, no último quartel do século XVIII, o presente artigo busca entender a inserção da própria figura do naturalista no intrincado quadro institucional português, do Antigo Regime. Feijó foi denunciado pela elite local como prepotente enquanto os seus chefes em Lisboa o consideravam inepto e, sobretudo, jovem. Assim, teve que enfrentar sérias batalhas para ver reconhecida localmente a sua condição autônoma de homem de ciência. Situação complicada, pois, ao mesmo tempo, se via obrigado a travar outra luta, através da qual buscaria escapar da tutela que lhe era imposta devido à sua juventude.
Abstract
By following the naturalist João da Silva Feijó in his exploratory travels in the islands of Cabo Verde, in the last quarter of the 18th Century, this article tries to understand the character of the naturalist traveler in the complex picture of the Portuguese Ancién Régime. Feijó was denounced by the local elite as a despot while his superiors in Lisbon considered him unprepared and, above all, young. Therefore, he had to face serious struggles to have his autonomous condition as a man of science. This was a complicated situation since, at the same time, he was forced to struggle in another front, that in which he tried to escape the problems generated by his youth.
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