Os cadernos de campo de Roger Bastide
DOI:
https://doi.org/10.5380/his.v0i53.24118Palavras-chave:
manuscritos, caderno de campo, Roger Bastide, escritura de campoResumo
Uma quantidade considerável de manuscritos, repertoriados em um
inventário, constitui-se em um vasto campo de descobertas. Minha
pesquisa se inscreve na análise dos “cadernos de campo”, manuscritos
de Roger Bastide. Entre os pesquisadores que chegaram ao Brasil nas
primeiras décadas do século XX, ele foi um dos que mais tempo ficou
entre nós e que fez do Brasil a fonte de todas as suas preocupações
de estudioso e crítico. Sabemos que o “caderno de campo”, utilizado
como instrumento de pesquisa, revela, além de uma competência de
observação do “outro”, uma competência de criação estética, com
eficácia literária, no modo de apresentação dos dados. Conforme venho
constatando no decorrer desse meu trabalho, os cadernos de campo
de Roger Bastide representam um conjunto de escritura autográfica
preparatória no seio do qual se encontram expostos os passos de uma
produção e de um itinerário realizados pelo pesquisador na Europa, no
Brasil e na África.
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