Maternidade higiênica: natureza e ciência nos manuais de puericultura publicados no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5380/his.v47i0.12112Palavras-chave:
maternity, baby books, education, maternidade, manuais de puericultura, educaçãoResumo
Neste texto pretende-se discutir as seguintes questões: Quais as
principais motivações dos pediatras que se dispuseram a escrever manuais de puericultura nas primeiras décadas do século XX? Como se procurou tornar acessíveis às mães os conhecimentos científicos sobre a maternidade e os cuidados com os bebês? Como os pediatras procuraram orientar as mulheres em relação à gestação, ao parto e aos cuidados com seus bebês? Para compreender essas questões, parte-se de uma análise
histórica de manuais de puericultura destinados às mães e publicados no Brasil entre 1918 – quando foram reunidas em um livro as lições de Higiene Infantil proferidas no Instituto de Proteção e Assistência à Infância pelo Dr. Moncorvo Filho – e 1968, ano do surgimento da revista Pais & Filhos, que promoveu uma grande divulgação dos conhecimentos sobre a puericultura no Brasil. A análise baseia-se em textos de Michel Foucault e Nikolas Rose sobre a “governamentalidade” e a “biopolítica”.
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