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As parteiras eram “tutte quante” italianas (São Paulo, 1870-1920)

Maria Lucia Mott, Maria Aparecida Muniz, Olga Sofia Fabergé Alves, Ana Paula Ferreira Santos, Karla Maestrini, Tais dos Santos

Resumo


O artigo tem como tema as parteiras (italianas e brasileiras) diplomadas em diferentes cidades da Itália e em Innsbruck (Império Austro-Húngaro), que atuaram em São Paulo no período da imigração em massa de estrangeiros para o Brasil. Os objetivos são: 1) trazer para primeiro plano as parteiras estrangeiras diplomadas, cujo número não é desprezível face ao de brasileiras registradas no Serviço Sanitário; 2) problematizar a imagem da parteira imigrante, vista tradicionalmente pela historiografia como leiga, sem formação profissional ou qualificação técnica; 3) trazer elementos para repensar a participação das mulheres no espaço público na virada do século XIX para o XX, com destaque na área da Saúde; e 4) divulgar fontes pouco utilizadas pela historiografia da imigração, como os Livros de Registros da Fiscalização do Exercício Profissional, Atas, Livros de Exame de Habilitação, regulamentos
e dossiês de alunas inscritas da Escola de Parteiras de São Paulo.

Palavras-chave


história dos trabalhadores da saúde; história da assistência ao parto; história da imigração italiana; gênero, memória e saúde; history of the health workers; history of midwifery and childbirth; History of Italian Immigration; gender, memory and health

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/his.v47i0.12111