FRAGILIDADE AMBIENTAL E IMPACTOS AMBIENTAIS DA UNIDADE DE PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO IGUATEMI, MATO GROSSO DO SUL/BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v17i2.84735Palavras-chave:
Uso e Ocupação das Terras, Recursos Hídricos, Geotecnologias, Planejamento Ambiental.Resumo
O Mato Grosso do Sul vem passando por significativos processos de uso e ocupação das terras, com um modelo umbilicalmente ligado às monoculturas. No caso da região centro-sul, as lavouras de soja e cana de açúcar ganham destaque, modificam a paisagem e impactam negativamente nos recursos hídricos. Diante disso, esse artigo objetivou analisar a Unidade de Planejamento e Gerenciamento do Iguatemi sob a perspectiva da fragilidade ambiental, expressa pela correlação entre seus componentes: rochas, solos, relevo e uso e cobertura das terras. A metodologia se baseia no uso do sistema de informação geográfica em que, por meio da álgebra de mapas, procura correlacionar os componentes mediante pesos e categorias hierárquicas. Como resultados, foi possível encontrar que grande parte da UPG apresenta-se sob a classe média, sobretudo pelo fator referente ao relevo aplainado e por estar localizado em substratos rochosos resistente a mediamente resistentes, como o Serra Geral e o Caiuá. Por outro lado, o uso e ocupação das terras possibilitou identificar unidades com fragilidades altas nas proximidades dos recursos hídricos, o que responde, de certa forma, ao assoreamento existente no rio Iguatemi. Esse artigo, com isso, possibilitou elaborar ações para tais áreas, subsidiando um planejamento do uso e ocupação das terras, tanto da área urbana quanto rural.
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