FRAGILIDADE AMBIENTAL E IMPACTOS AMBIENTAIS DA UNIDADE DE PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO IGUATEMI, MATO GROSSO DO SUL/BRASIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/geografar.v17i2.84735

Palavras-chave:

Uso e Ocupação das Terras, Recursos Hídricos, Geotecnologias, Planejamento Ambiental.

Resumo

O Mato Grosso do Sul vem passando por significativos processos de uso e ocupação das terras, com um modelo umbilicalmente ligado às monoculturas. No caso da região centro-sul, as lavouras de soja e cana de açúcar ganham destaque, modificam a paisagem e impactam negativamente nos recursos hídricos. Diante disso, esse artigo objetivou analisar a Unidade de Planejamento e Gerenciamento do Iguatemi sob a perspectiva da fragilidade ambiental, expressa pela correlação entre seus componentes: rochas, solos, relevo e uso e cobertura das terras. A metodologia se baseia no uso do sistema de informação geográfica em que, por meio da álgebra de mapas, procura correlacionar os componentes mediante pesos e categorias hierárquicas. Como resultados, foi possível encontrar que grande parte da UPG apresenta-se sob a classe média, sobretudo pelo fator referente ao relevo aplainado e por estar localizado em substratos rochosos resistente a mediamente resistentes, como o Serra Geral e o Caiuá. Por outro lado, o uso e ocupação das terras possibilitou identificar unidades com fragilidades altas nas proximidades dos recursos hídricos, o que responde, de certa forma, ao assoreamento existente no rio Iguatemi. Esse artigo, com isso, possibilitou elaborar ações para tais áreas, subsidiando um planejamento do uso e ocupação das terras, tanto da área urbana quanto rural.

Biografia do Autor

Cleiton Soares de Jesus, Universidade Federal da Grande Dourados

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal da Grande Dourados(2015) e graduação em Geografia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul(2011).

Rafael Brugnolli Medeiros, Universidade Estadual do Maranhão - São Luís.

Graduado (2013) e Mestre (2016) em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS, câmpus de Três Lagoas (UFMS - CPTL). Doutor (2020) em Geografia pela Universidade Federal da Grande Dourados. Foi monitor do Laboratório de Geografia Física - LGF da Universidade Federal da Grande Dourados. Foi docente do curso de Geografia da UFMS/CPTL, durante o ano de 2015. Atualmente é docente do curso de Geografia da Universidade Estadual do Maranhão e Pós-doutorando em Geografia, Natureza e Dinâmica do Espaço pela UEMA - São Luís. Membro dos Projetos de Pesquisa "Pesquisas Socioeconômicas e Socioambientais nas Unidades de Planejamento e Gerenciamento do Amambai e do Iguatemi, Mato Grosso do Sul - Brasil" e "Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação - Amazônia Legal (PDPG - AMAZÔNIA LEGAL)". Desenvolve pesquisas na área da Geografia Física, com ênfase em geotecnologias, planejamento e gestão ambiental, recursos hídricos, paisagem e dinâmicas territoriais.

Publicado

12/23/2022

Como Citar

Jesus, C. S. de, & Medeiros, R. B. (2022). FRAGILIDADE AMBIENTAL E IMPACTOS AMBIENTAIS DA UNIDADE DE PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO IGUATEMI, MATO GROSSO DO SUL/BRASIL. REVISTA GEOGRAFAR, 17(2), 470–489. https://doi.org/10.5380/geografar.v17i2.84735

Edição

Seção

Artigos