ANÁLISE TEMPORAL DE IMAGENS ORBITAIS COM DIFERENTES MAGNITUDES DE CHEIAS E VARIÁVEIS HIDROLÓGICAS DO RIO IVAÍ EM SEU CURSO INFERIOR – PR
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v8i1.27097Palavras-chave:
Planície aluvial, variáveis hidrológicas, inundação, sensoriamento remotoResumo
Eventos de cheias, com consequente propagação de inundação através do canal fluvial e sua planície podem causar prejuízos sociais e econômicos como a perda de produtividade agrícola e danos as instalações agropecuárias. A variação no regime de vazões interfere em importantes transformações na morfologia de leito do canal, no transporte de sedimentos, bem como na cobertura vegetal e conectividade com o ecossistema aquático da planície aluvial. A bacia hidrográfica do rio Ivaí é a segunda maior do Estado do Paraná, com grande importância econômica, social e ambiental para a região. O rio Ivaí é um importante tributário da margem esquerda do rio Paraná que até o momento não possui barramentos, revelando-se como importante objeto de estudo dos seus aspectos hidrodinâmicos. Apesar disso, pouco foi abordado em relação a dinâmica de suas cheias. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo analisar as cheias ocorrentes no curso inferior deste sistema fluvial. Para tanto, selecionaram-se imagens orbitais dos satélites Landsat 4 e 5 sensor MSS que contemplaram períodos de cheia. Além disso, na tentativa de definir os níveis de inundação na planície aluvial, foram analisadas as variáveis hidrológicas do rio Ivaí. A utilização de imagens orbitais para análise temporal de eventos de cheias do rio Ivaí possibilitaram de forma indireta a verificação de transformações ocorrentes em sua planície aluvial. A relação com variáveis hidrológicas proporcionou a caracterização preliminar da dinâmica de inundação deste importante sistema fluvial paranaense, embora tenha sido utilizado um conjunto restrito de variáveis e imagens orbitais. Verificou-se a importância da cheia de 17/01/1990, que com valores de vazão próximos a média das cheias registradas na estação fluviométrica de Novo Porto Taquara, promoveu a inundação da área em patamares mais elevados da planície aluvial, sendo também verificada na planície aluvial do alto rio Paraná e rio Ivinhema. Os valores de precipitação pluviométrica nos cursos médio e superior da bacia hidrográfica contribuíram para a elevação do nível das águas do rio e concomitantemente alimentam as cheias deste sistema fluvial.
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