CARGA DE TRABALHO FÍSICO E POSTURA NA COLETA DE PINHÃO NA REGIÃO SERRANA DE SANTA CATARINA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rf.v48i2.54930Palavras-chave:
Ergonomia florestal, fisiologia, saúde, sobrecarga física.Resumo
A coleta do pinhão ou sementes de Araucaria angustifolia, representa uma importante fonte de renda para as famílias de propriedades rurais no Sul do Brasil. A derrubada de pinhas é uma técnica empregada posteriormente ao período de defeso do pinhão conforme determinado pela Normativa DC/Ibama n.20/76. Na derrubada, emprega-se a escalada de árvores pelos trabalhadores rurais, com auxílio de equipamentos. Neste contexto, objetivou-se analisar a carga de trabalho físico e as posturas adotadas pelos trabalhadores na coleta do pinhão, visando obter melhoria nas condições de trabalho, conforto, saúde e segurança. O estudo foi realizado em propriedades rurais da região Serrana de Santa Catarina, Brasil. A carga de trabalho físico foi obtida por meio do levantamento da frequência cardíaca dos trabalhadores durante a execução do trabalho, por meio de um monitor Polar Ou, e o trabalho foi classificado segundo metodologia proposta por Apud (1989). A avaliação das posturas foi feita por meio de filmagens dos trabalhadores e os dados foram submetidos para análise no software “WinOwas” de análises de posturas. Os resultados mostraram que a subida e descida das árvores foram as fases do trabalho de maior exigência física e causadora de maior apreensão nos trabalhadores, devido ao elevado risco de acidentes, sendo o trabalho classificado como de exigência física moderadamente pesada. Já as posturas se mostraram inadequadas nas fases de derrubada e catação das pinhas, sendo recomendada a adoção de medidas ergonômicas para a melhoria das condições de trabalho.
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