COMPORTAMENTO SILVICULTURAL DE ESPÉCIES FLORESTAIS EM ARRANJO PARA INTEGRAÇÃO PECUÁRIA FLORESTA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rf.v48i2.54744Palavras-chave:
silvicultura, sistema silvipastoril, introdução de espécies, adaptação.Resumo
Objetivou-se neste estudo avaliar o comportamento silvicultural de sete espécies florestais introduzidas em arranjo inicial para sistema de integração pecuária-floresta sobre pastagem degradada em Lavras, Minas Gerais. O trabalho foi instalado em delineamento de blocos casualizados em quatro repetições, 48 plantas úteis por parcela, em arranjo de (3(3x2)+7x2) m. Avaliaram-se as espécies florestais Acacia mangium Willd, Calophyllum brasiliense Cambess, Dipteryx alata Vogel, Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (1528 e GG100), Khaya senegalensis A. Juss, Tectona grandis L. e dois materiais de Toona ciliata M. Roemer, propagados por meio vegetativo e via semente. As espécies foram selecionadas, principalmente, pelo valor econômico da madeira, taxa de crescimento em áreas degradadas e múltiplos usos. O comportamento silvicultural foi realizado aos 52 meses pela mensuração da sobrevivência, diâmetro à altura do peito, altura total, volume de madeira e área de projeção de copa, sendo analisados por meio do software R. Os resultados obtidos demonstram que as espécies apresentaram diferente comportamento silvicultural, destacando a adaptação e rusticidade dos híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis e Acacia mangium Willd. Contudo, dentre as espécies testadas, o híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (GG100 e 1528), A. mangium e T. ciliata clonal apresentaram melhor comportamento silvicultural, com o maior potencial de utilização em sistema de integração pecuária-floresta no arranjo (3(3x2)+7x2) m em pastagem degradada, nas condições edafoclimáticas de Lavras.
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