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AVALIAÇÃO DA TRANSPOSIÇÃO DE SERAPILHEIRA E DO BANCO DE SEMENTES DO SOLO EM UMA ÁREA DEGRADADA NO PLANALTO CATARINENSE

Daiany Augusta Paes Martins, Ana Carla Lanzarini, Carine Farias Heinz, Francielle Santos Vieira, Rafael Angelo Bonatto, Maria Raquel Kanieski

Resumo


Este trabalho teve como objetivo avaliar a composição florística da transposição de serapilheira e do banco de sementes do solo de um fragmento florestal no município de Otacílio Costa, SC, com a finalidade de avaliar a viabilidade desse material para estimular a restauração florestal em áreas degradadas. Foram alocadas 22 parcelas de 3 m x 3 m em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista e coletadas amostras da serapilheira e banco de sementes do solo a 5 cm de profundidade. Cada amostra foi homogeneizada e disposta em 22 parcelas de 1 m x 1 m em uma área degradada. As plântulas que emergiram com altura acima de 10 cm foram identificadas, contadas e plaqueteadas no momento de cada avaliação.  A estrutura horizontal da comunidade foi avaliada por meio da densidade e frequência e a diversidade foi avaliada pelo índice de Shannon-Wiener (H’) e equabilidade de Pielou (J). Foram identificadas 1527 plântulas, pertencentes a 59 espécies. As espécies que apresentaram maior densidade e frequência foram Mimosa scabrella e Mitracarpus hirtus. O índice de diversidade de Shannon-Wiener foi de 3,10 e o índice de equabilidade foi de 0,76. A transposição da serapilheira e do banco de sementes possibilitou a entrada de novas espécies na área, permitindo inferir que a metodologia adotada é promissora para estimular a restauração florestal em áreas degradadas.


Palavras-chave


Composição florística; restauração florestal; diversidade.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rf.v47i3.52237