INFLUÊNCIA DO TAMANHO E FORMA DA UNIDADE AMOSTRAL SOBRE A ESTRUTURA DE DEPENDÊNCIA ESPACIAL EM QUATRO FORMAÇÕES FLORESTAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Autores

  • Melissa Oda-Souza
  • João Luís Ferreira Batista
  • Paulo Justiniano Ribeiro Junior
  • Ricardo Ribeiro Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.5380/rf.v40i4.20336

Palavras-chave:

Parcela permanente, formações florestais, geoestatística baseada em modelos, critério de informação de Akaike.

Resumo

O tamanho e forma da unidade amostral tem grande influência na percepção da autocorrelação espacial. Dessa forma, a escolha de uma escala adequada para o estudo de processos espaciais é extremamente importante, pois a dinâmica espacial pode ser considerada significante, insignificante ou inoperante a depender da escala utilizada ou, ainda, as relações entre as variáveis podem ser obscurecidas ou distorcidas. O objetivo deste trabalho foi estudar, por meio de técnicas geoestatísticas baseadas em modelos, a estrutura de continuidade espacial, analisando a influência do tamanho e forma das unidades amostrais. Para este estudo, quatro parcelas permanentes de 320 x 320 m foram divididas em grades utilizando parcelas quadradas de 5 x 5 m, 10 x 10 m e 20 x 20 m, e retangulares 10 x 20 m, 10 x 30 m, 10 x 40 m, 10 x 50 m e 5 x 80 m sendo determinadas a área basal e biomassa para cada parcela. É clara a influência do tamanho e forma da parcela sobre a percepção da estrutura de continuidade espacial. No entanto, as parcelas de formas retangulares de 10 x 40 m foram capazes de captar a variabilidade das formações e parcelas de 20 x 20 m descreveram melhor a estrutura espacial.

Palavras-chave:   Parcela permanente; formações florestais; geoestatística baseada em modelos; critério de informação de Akaike.

 

Abstract

Influence of sample unit size and shape on spatial structure dependence in four forest formations in the State of São Paulo, Brazil. The size and shape of sampling units have a large influence on the perception of spatial autocorrelation. Thus, the choice of an appropriate scale for the study of spatial processes is extremely important, because the spatial dynamics can be considered as significant, insignificant or irrelevant depending on the scale used, or the relationship between variables may be obscured or distorted. The aim of this work was to study the structure of spatial continuity, by model-based geostatistical,analyzing the influence of sample unit size and shape . For this study, four permanent plots of 320 x 320 m were divided into grids using square plots of 5 x 5 m, 10 x 10 m and 20 x 20 m, and rectangular plots of 10 x 20 m, 10 x 30 m, 10 x 40 m, 10 x 50 m and 5 x 80 m. Basal area and biomass were determined for each plot. The influence of size and shape of the plot on the perception of the structure of spatial continuity was clear. However, the rectangular plots of 10 x 40m were able to identify the variability of the forest, and the plots of 20 x 20m were the best to describe the structure of spatial continuity.

Keywords:Permanent plot; forest formations; model-based geostatistics; Akaike information criterion.

Biografia do Autor

Melissa Oda-Souza

 

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Publicado

23-12-2010

Como Citar

Oda-Souza, M., Batista, J. L. F., Ribeiro Junior, P. J., & Rodrigues, R. R. (2010). INFLUÊNCIA DO TAMANHO E FORMA DA UNIDADE AMOSTRAL SOBRE A ESTRUTURA DE DEPENDÊNCIA ESPACIAL EM QUATRO FORMAÇÕES FLORESTAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO. FLORESTA, 40(4). https://doi.org/10.5380/rf.v40i4.20336

Edição

Seção

Artigos