EFEITOS DA EXPLORAÇÃO CONVENCIONAL E DE IMPACTO REDUZIDO EM UMA FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL NA PROVÍNCIA DE MISIONES, NORDESTE DA ARGENTINA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rf.v39i2.14563Palavras-chave:
Clareiras, danos por exploração, exploração de impacto reduzido, Floresta Estacional Semidecidual.Resumo
O presente estudo foi desenvolvido na Reserva Florestal de Uso Múltiplo Guarani, na província de Misiones, Argentina. Foram instaladas 15 parcelas permanentes, de quatro hectares cada, com uma área efetiva de medição de um hectare, distribuídas em três tratamentos: Exploração Convencional (EC), Exploração de Impacto Reduzido (EIR) e Testemunha. Foram considerados todos os indivíduos arbóreos com diâmetro à altura do peito (DAP) ³10 cm um ano antes da exploração, em 1998, e oito anos depois, em 2006. A exploração criou uma superfície total de clareiras de 8.018,7 m2, representando 6,7% da área total amostrada, 65% gerados pela EC. A área basal danificada foi superior na EC (70% do total). A EIR concentrou as clareiras em classes de tamanhos inferiores, com áreas médias menores. O número de indivíduos danificados foi de 13,6 ind.ha-1, com uma percentagem superior de danos ocasionada pela EC. O abate do indivíduo foi a principal causa do dano, e a parte da árvore mais danificada, a copa. Determinou-se uma relação positiva e significativa entre a área basal explorada e a área basal danificada (R2 = 0,49). O planejamento da exploração é o fator principal na redução dos danos aos indivíduos remanescentes, sendo o abate direcionando a queda da árvore uma das técnicas que minimiza os danos.
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