Open Journal Systems

ATRIBUTOS EDÁFICOS DE CAVAS DE EXTRAÇÃO DE ARGILA APÓS CULTIVOS PUROS E CONSORCIADOS DE Eucalyptus spp. E Mimosa caesalpiniifolia BENTH (SABIÁ) E QUANTIFICAÇÃO DA PODA DE SABIÁ

Andrea Vita Reis Mendonça, José Geraldo de Araújo Carneiro, Deborah Barroso Guerra, Marcos P. Coutinho, Josival Santos Souza

Resumo


Este trabalho objetivou avaliar o efeito do plantio de eucalipto e de sabiá em sistemas puros e consorciados sobre características químicas do solo de cavas de extração de argila e quantificar biomassa e nutrientes fornecidos pelo material de plantas podadas de Mimosa caesalpiniifolia Benth (sabiá). Foram plantadas mudas de Eucalyptus camaldulensis, E. pellita, E. tereticornis, E. robusta e Mimosa caesalpiniifolia em plantios puros e consorciados. Realizaram-se análises do solo, por parcela, antes e 24 meses depois do plantio. As plantas de sabiá foram avaliadas quanto a sobrevivência, altura, diâmetro, área de copa e raízes finas. Quantificou-se a matéria seca do material podado aos 12 e 24 meses. Aos doze meses, determinou-se o teor de nutrientes, Na e C, nesse material. Entre os tratamentos testados, o mais promissor para recuperação do solo é o consórcio entre E. robusta+sabiá, por proporcionar aumento no teor de C no solo e contribuir para a redução da salinidade. Em todos os sistemas de plantio testados, houve redução de K no solo. Mimosa caesalpiniifolia apresenta menor crescimento quando consorciado com E. pellita. A biomassa seca total fornecida pela poda do sabiá em t ha-1, aos 12 meses, no plantio puro de sabiá, foi de 3,6±0,5, e no consorciado, de 1,3±0,1; aos 24 meses foi de 11,3±0,4 no puro e de 4,6±0,1 no consorciado.


Palavras-chave


Reabilitação de solo; Mimosa caesalpiniifolia; área degradada; raízes finas.

Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rf.v38i3.12409