O sujeito como estrutura do curto-circuito. A partir de uma concepção psicanalítica do sujeito: Lacan, Fichte, Platão
DOI :
https://doi.org/10.5380/dp.v5i1.10116Mots-clés :
Metaphysical subject, transcendental subject, psychoanalytical subject, structure, Plato, Kant, Fichte, Lacan, Sujeito metafísico, sujeito transcendental, sujeito psicanalítico, estruturaRésumé
É possível distinguir ao menos três etapas principais nas abordagens filosóficas da noção de sujeito: na etapa metafísica a estrutura do sujeito é pensada em termos de substância; na etapa transcendental (Kant e Fichte), o sujeito é visto como polaridade unificadora de horizontes; na etapa psicanalítica, o sujeito é definido como estrutura vazia. O sujeito transcendental é uma estrutura para o mundo, enquanto o sujeito psicanalítico precisa ter uma estrutura em si mesmo para estruturar sua ausência ontoló-gica. Para Lacan, essa ausência ontológica se torna manifesta mediante a linguagem. A estrutura do sujeito é concebida como uma estrutura de significação. Este artigo compara esses três pontos de vista sobre o sujeito e discute que relevância a idéia de estrutura pode ter para a compreensão do conceito.
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