Leibniz e Kant: princípio de razão suficiente e o “incondicionado”
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v16i3.64859Palabras clave:
Leibniz, Kant, princípio de razão suficiente, incondicionado, causalidade, argumento ontológico,Resumen
Este artigo visa, tomando por base o pensamento de Leibniz e Kant, apresentar a relação que há entre o princípio de razão suficiente (PRS) e o ideal da razão pura conhecido por “incondicionado”. Tendo como ponto de partida a tese de Boehm, que afirma que o racionalismo kantiano depende da refutação do argumento ontológico, construímos nossa análise discutindo os seguintes pontos: i) é o PRS que, primeiramente, indica um incondicionado como possível; ii) o PRS de Leibniz aparece na filosofia de Kant sob o nome de “princípio supremo da razão pura”; iii) em ambos os filósofos é exigida a autossuficiência do incondicionado; e iv) qual o estatuto nomológico do PRS? Após discutidos estes pontos, nos posicionamos em favor da interpretação de Boehm e da crítica de Kant ao PRS, concluindo que tal princípio não é um princípio constitutivo da realidade, mas sim um princípio meramente regulativo da razão na experiência.
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