O Conatus em Descartes, Hobbes e Espinosa
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v15i1.57176Palavras-chave:
Conatus, movimento, inclinação, Descartes, Hobbes, EspinosaResumo
Conceito oriundo do debate a respeito do movimento, o conatus, entendido como inclinação ou esforço, será um dos temas centrais da física seiscentista. Este artigo pretende explicitar o contexto de elaboração do conceito de conatus no século XVII, ou pelo menos na obra de três de seus principais filósofos: Descartes, Hobbes e Espinosa. Em Descartes, o conceito de conatus ainda se separa do conceito de movimento propriamente dito. Tal separação desaparece em Hobbes, para quem o conatus será apresentado como um movimento ínfimo, com consequências não só para a Física, mas também para a Ética e a Política. Com Espinosa, por sua vez, o conceito ganhará contornos nitidamente ontológicos, tornando-se a chave para entender a essência das coisas singulares.
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