O Conatus em Descartes, Hobbes e Espinosa

Authors

  • Luís César Oliva USP

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v15i1.57176

Keywords:

Conatus, movimento, inclinação, Descartes, Hobbes, Espinosa

Abstract

Conceito oriundo do debate a respeito do movimento, o conatus, entendido como inclinação ou esforço, será um dos temas centrais da física seiscentista. Este artigo pretende explicitar o contexto de elaboração do conceito de conatus no século XVII, ou pelo menos na obra de três de seus principais filósofos: Descartes, Hobbes e Espinosa. Em Descartes, o conceito de conatus ainda se separa do conceito de movimento propriamente dito. Tal separação desaparece em Hobbes, para quem o conatus será apresentado como um movimento ínfimo, com consequências não só para a Física, mas também para a Ética e a Política. Com Espinosa, por sua vez, o conceito ganhará contornos nitidamente ontológicos, tornando-se a chave para entender a essência das coisas singulares. 

Author Biography

Luís César Oliva, USP

Professor de História da Filosofia Moderna do Departamento de Filosofia

Published

2018-07-18

How to Cite

Oliva, L. C. (2018). O Conatus em Descartes, Hobbes e Espinosa. DoisPontos, 15(1). https://doi.org/10.5380/dp.v15i1.57176

Issue

Section

Filosofia e Ciência nos séculos XVII e XVIII