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O Cândido de Voltaire: militância e melancolia

Maria das Graças de Souza

Resumo


Trata-se aqui de interpretar algumas passagens do Cândido no quadro das linhas de força do iluminismo francês, que dizem respeito ao modo de conceber a atividade do filósofo, orientado pela oposição entre as figuras do "filósofo de gabinete" e o "filósofo mundano." Do meu ponto de vista, esta oposição não encerra tão somente uma tomada de posição sobre a natureza da ação do filósofo, mas diz respeito mesmo a uma concepção do que é a "boa filosofia."  Ao mesmo tempo, permitirá uma interpretação da famosa metáfora do jardim do final do Cândido à luz da concepção voltaireana da história.


Palavras-chave


Filosofia; engajamento; Ilustração; Cândido; filosofia da história.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/dp.v9i3.27460