CONDIÇÕES DE VIDA E SAÚDE DE INDÍGENAS KAINGANG COM DIABETES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/ce.v29i0.92240

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus, Povos Indígenas, Antropometria, Comportamento Sedentário.

Resumo

Objetivo: analisar as condições de vida e saúde de indígenas Kaingang com Diabetes Mellitus tipo 2.

Método: estudo transversal, realizado por meio de entrevista e consulta aos prontuários com indígenas da etnia Kaingang, residentes em uma terra indígena localizada na região norte do Paraná–Brasil.  Para análise dos dados, utilizaram-se os testes t de Student e do qui-quadrado.

Resultados: a idade média dos 45 participantes foi de 56,3 ± 12,4 anos. A maioria apresentou excesso de peso e a medida da circunferência da cintura das mulheres foi superior ao indicativo de risco. A média de hemoglobina glicada foi de 9,6 ± 2,7%; e de glicemia venosa foi de 189,1 ± 95,3 mg/dL.

Conclusão: analisar as condições de vida e saúde de indígenas Kaingang gera subsídios para o planejamento de ações de rastreamento precoce, prevenção e acompanhamento das condições crônicas na população indígena.

Biografia do Autor

Júnior Cesar de Souza Benedito, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Mestre em Saúde da Família, Instituto Integrado de Saúde - INISA, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. 

Sonia Silva Marcon, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá, Paraná

Professora Titular do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (Enfermagem em Saúde Pública com ênfase na Saúde da Família). Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual de Londrina, mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina e doutorado em Filosofia da Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atua no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, orientando mestrado e doutorado.

Arthur de Almeida Medeiros, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Pós-Doutor em Saúde Coletiva. Docente adjunto do Curso de Fisioterapia, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família, Instituto Integrado de Saúde - INISA, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil.

Adriane Pires Batiston, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Doutora em Ciências da Saúde. Docente do Curso de Fisioterapia, Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família, Instituto Integrado de Saúde - INISA, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil.

Maria do Carmo Lourenço Haddad, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, Paraná.

Doutora em Enfermagem. Docente Sênior do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós Graduação em Enfermagem (Mestrado e Doutorado) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, Paraná, Brasil. Docente convidada permanente do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Maringá, Paraná, Brasil.

Elen Ferraz Teston, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Doutora em Enfermagem. Docente do Curso de Enfermagem, Docente permanente dos Programas de Pós-graduação em Enfermagem, Mestrado Acadêmico e Mestrado Profissional em Saúde da Família, Instituto Integrado de Saúde - INISA, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil.

Publicado

26-04-2024

Como Citar

Benedito, J. C. de S., Marcon, S. S., Medeiros, A. de A., Batiston, A. P., Haddad, M. do C. L., & Teston, E. F. (2024). CONDIÇÕES DE VIDA E SAÚDE DE INDÍGENAS KAINGANG COM DIABETES. Cogitare Enfermagem, 29. https://doi.org/10.1590/ce.v29i0.92240

Edição

Seção

Artigo Original