VIDAS SECAS DE DIREITOS: DESCONSTRUÇÃO E ALTERIDADE COMO POSSIBILIDADES PARA O RECONHECIMENTO
DOI:
https://doi.org/10.5380/cejur.v1i2.16745Palavras-chave:
interdisciplinaridade, literatura, alteridade, reconhecimentoResumo
O presente artigo trata da interface entre o direito e a literatura e as possibilidades que surgem a partir dessa relação. Um olhar por meio da literatura deixa transparecer um direito que necessita ser revisto em suas certezas e questionado em suas positivações. O romance regionalista “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, é a obra da qual partimos a fim de realizar reflexões acerca da dogmática. O campo “direito e literatura” aproximou-se, nestes estudos, da filosofia do direito devido ao tema abordado, uma vez que pensar os sujeitos por meio da literatura levou ao questionamento acerca da temática do “eu” e do “outro” e de como esse “outro” é visto pelo direito contemporâneo. As teorizações de Emmanuel Levinas e Jacques Derrida sustentam as análises realizadas em busca de uma desconstrução do direito posto em busca de um direito que possa experimentar a justiça e aproximar-se da realidade social que nos cerca.
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