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“A Morada é uma curandeira”: o feminino enquanto força

Luiza Dias Flores

Resumo


A partir das provocações do feminismo descolonial a cerca de outras formas de relação que não pautados pelos sistemas de gênero e de sexo, trago a cosmopolítica desenvolvida na comunidade kilombola Morada da Paz, a partir do trabalho de campo que realizei durante o doutorado. Descrevo que o feminino concebido na comunidade se apresenta como força, ou seja, como algo que tem poder de ação no mundo. Essa ação é produzida principalmente através do cuidado e da cura, o que faz da Morada da Paz uma curandeira, que são elaborados a partir de uma perspectiva ecológica. Através da cura e do cuidado uma guerra cósmica é travada.


Palavras-chave


ffeminino; cosmopolítica; quilombos; ecologia

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/cra.v19i1.61047

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